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Será que estamos à beira de uma vaga de fusões na banca portuguesa?

Será que estamos à beira de uma vaga de fusões na banca portuguesa?

A pandemia acelera a ideia de concentração da banca em Portugal. Resta saber se o movimento é interno ou virá de fora. Já há vendedores e compradores

A Caixa Geral de Depósitos deixou de ter a maior carteira de crédito concedido na atividade em Portugal. Foi superada pelo Santander Portugal no conjunto dos primeiros nove meses deste ano. A margem é mínima (e o banco público até diz que não é verdade, se se somar a carteira de leasing e factoring). E há o argumento de que a CGD continua a ser hegemónica nos depósitos. Mas se há coisa que Paulo Macedo sabe é que a liderança e a dimensão são relevantes: é essa a razão pela qual diz que a Caixa estará atenta aos movimentos de consolidação que possam vir a acontecer no país, a imitar a tendência europeia.

No mercado, e nas várias conversas que o Expresso teve ao longo das últimas semanas, o Banco Montepio e o Novo Banco são as instituições mais frequentemente apontadas como possíveis alvos de operações de fusões e aquisições. Há, no entanto, quem também aponte o BCP por causa da sua dividida estrutura acionista. De Espanha, o CaixaBank (dono do BPI, a braços com o casamento com o espanhol Bankia) e o Santander já têm bancos por cá, mas foram referidos como potenciais compradores pelo Goldman Sachs, numa análise recente.

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