Economia

Horários reduzidos no comércio geram receio de ajuntamentos às portas das lojas

Horários reduzidos no comércio geram receio de ajuntamentos às portas das lojas
Spencer Platt / Getty Images

O alerta é feito pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) em carta aberta enviada esta quarta-feira ao primeiro-ministro, António Costa

Horários reduzidos no comércio geram receio de ajuntamentos às portas das lojas

Vítor Andrade

Coordenador de Economia

“Concentrar as compras de natal em horários reduzidos, só contribuirá para provocar ajuntamentos de pessoas à porta das lojas, precisamente aquilo que se quer evitar”.

O alerta é feito pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) em carta aberta enviada esta quarta-feira ao primeiro-ministro, António Costa.

No mesmo documento aquela associação nota que “a limitação de horários apresentada para o retalho não alimentar, é fator perturbador do bom funcionamento dos espaços comerciais”.

Os responsáveis da APED explicam ainda que se ao rácio de pessoas em loja mais baixo da Europa, se juntar a limitação horária anunciada, no período mais importante do ano para o retalho especializado, “não nos será possível continuar a operar de forma sustentada trazendo assim custos incalculáveis para o emprego e para o país. É por isso fundamental aumentar o rácio de 5 para 10 pessoas por 100 metros quadrados de forma a dar fluidez à circulação de clientes, situação que, aliás, tem o acordo da DGS”.

Uma outra medida relevante para o retalho especializado, segundo a APED, “seria autorizar o chamado “click and collect”, ou seja, permitir que o cidadão se desloque a um ponto de recolha em segurança, para levantar uma encomenda. Seria uma forma simples e fácil de manter as empresas a funcionar sem perturbar a saúde e a segurança de todos”.

Atualmente o sector dá trabalho a 130 mil pessoas.

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