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Rescisões: Governo deixa CGD em banho-maria

Rescisões: Governo deixa CGD em banho-maria
RODRIGO ANTUNES/LUSA

Caixa aguarda há dois anos para ser classificada como empresa em reestruturação, mas diz que consegue cumprir plano acordado com Bruxelas

Rescisões: Governo deixa CGD em banho-maria

Diogo Cavaleiro

Jornalista

Nem sim, nem não. O Governo está há três anos para dar uma resposta à Caixa Geral de Depósitos (CGD) sobre o pedido feito pelo banco para a atribuição do estatuto que flexibiliza as rescisões por mútuo acordo com os trabalhadores — o mesmo que o Banco Montepio solicitou recentemente. O plano acordado com Bruxelas não está comprometido, garante a CGD.

Em 2017, a braços com um plano que obriga ao emagrecimento de estrutura, o banco liderado por Paulo Macedo solicitou a classificação como empresa em reestruturação, estatuto que permite ir além da quota legalmente prevista para rescisões tendo em conta a sua dimensão, possibilitando que às saídas adicionais de pessoal corresponda o acesso ao subsídio de desemprego. Era uma medida preventiva, para assegurar que podia rescindir com mais trabalhadores garantindo o subsídio, justificou então o banco.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: dcavaleiro@expresso.impresa.pt

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