Economia

TAP. Depois da saída temporária, Humberto Pedrosa garante: “voltarei a tomar o meu lugar”

O empresário, saiu da TAP em dezembro de 2021, é um dos promotores do projeto da construção de um novo aeroporto em Santarém
O empresário, saiu da TAP em dezembro de 2021, é um dos promotores do projeto da construção de um novo aeroporto em Santarém
Foto José Caria

Em causa está a entrada do Estado na empresa e a necessidade de clarificar o Estatuto de Gestor Público. Ao “Jornal Económico”, o dono da Barraqueiro garante que voltará, assim como o filho: “retomaremos os nossos lugares”. Lei em questão não obrigava a que tivesse saído, mas Pedrosa não quis comprometer saída de Neeleman

A TAP passou a ser detida maioritariamente pelo Estado, o que levou à necessidade de clarificação do Estatuto de Gestor Público no caso de administradores não executivos. É o caso de Humberto Pedrosa, que detém 22,5% da companhia aérea, e por isso o também dono do grupo Barraqueiro renunciou à presidência na TAP SA: não quer pôr em risco o acordo de saída do anterior acionista privado, David Neeleman.

É um até já à companhia aérea, garantiu o empresário ao “Jornal Económico”. “Após a clarificação do regime do sector público, voltarei a tomar o meu lugar”, garante Humberto Pedrosa. Ou melhor: “retomaremos os nossos lugares”, diz, referindo-se ao seu filho David Pedrosa, apontando a hipótese de o filho voltar a assumir um lugar na administração da companhia aérea, mas como vogal não executivo.

A nova lei do Estatuto de Gestor Público é de 2019 e revoga uma de 1993. Contrariamente à anterior, esta não faz referência a impedimentos para gestores com funções não executivas, como era o caso de Humberto Pedrosa. Mesmo assim, o empresário não quis correr o risco de surgirem interpretações contrárias que prejudicassem a saída de Neeleman, e por isso optou por afastar-se temporariamente.

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