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Economia

“Tranquilidade é ativo relevante, não tóxico”, diz presidente da seguradora em entrevista

Pedro Carvalho, presidente executivo da Tranquilidade
Pedro Carvalho, presidente executivo da Tranquilidade
Ana Baiao

CEO da seguradora lembra que Apollo fez aposta na Tranquilidade quando tudo podia correr mal. Pedro Carvalho não fecha a porta a mais movimentos de consolidação

“Tranquilidade é ativo relevante, não tóxico”, diz presidente da seguradora em entrevista

Diogo Cavaleiro

Jornalista

“Tranquilidade é ativo relevante, não tóxico”, diz presidente da seguradora em entrevista

Isabel Vicente

Jornalista

“Tranquilidade é ativo relevante, não tóxico”, diz presidente da seguradora em entrevista

Ana Baião

Fotojornalista

A Tranquilidade, com 150 anos e muito ligada ao Grupo Espírito Santo, passou para as mãos do fundo americano Apollo em 2015. Foi vendida por €44 milhões. No ano seguinte, juntou-se à Açorena, do grupo do Banif. Quase cinco anos depois, foi comprada pela Generali por €600 milhões. “A Tranquilidade tem hoje o triplo da dimensão que tinha em 2014, por via de crescimento orgânico e pelas aquisições. Fomos capazes de nos reinventar. Perdemos muitas empresas, mas também crescemos no retalho, e a gestão deu resultados positivos”, justifica Pedro Carvalho.

Após a queda do GES e com o Novo Banco a executar a garantia sobre a companhia seguradora, a Tranquilidade foi vendida no seio de um concurso internacional. Houve grupos seguradores e fundos de capital de risco à procura, mas o apetite dos primeiros “foi menor, porque viram bastante risco no balanço da companhia, nos ativos, não só imobiliários mas outros, já que tínhamos muitas participadas”. “Éramos o maior empregador de Moçambique através de call centers, por exemplo. As ofertas firmes foram poucas e a da Apollo foi a melhor”, continua o gestor. Um ano depois, “ninguém quis fazer uma oferta pela Açoreana. Mais uma vez, a da Apollo foi a melhor e assumiu o risco. E podia ter corrido mal. Tivemos muitos problemas operacionais”, admite.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: dcavaleiro@expresso.impresa.pt

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