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Presidente do Conselho das Finanças Públicas sobre a TAP: “Não sabemos como vai ser em 2021”

Nazaré da Costa Cabral
Nazaré da Costa Cabral
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

Transportadora aérea já teve impacto “significativo” no agravamento do défice orçamental deste ano. E não se sabe quanto terá no próximo

“Temos de assegurar que a TAP não se transforma num sorvedouro de dinheiros públicos, e sem justificação, para o futuro”, avisa a presidente do Conselho das Finanças Públicas (CFP), Nazaré da Costa Cabral. O risco é que o impacto da transportadora aérea nas contas públicas portuguesas não se fique pelo défice orçamental de 2020, continuando a agravar os défices de anos futuros.

No Orçamento Suplementar para 2020 lia-se que o empréstimo estatal a conceder à TAP tinha um “montante previsto de €946 milhões”, mas a presidente do CFP lembra que esse apoio pode chegar ao valor autorizado pela Comissão Europeia de €1200 milhões. “Por um lado, não está excluído que seja ainda necessário recorrer a esse remanescente para perfazer esses €1200 milhões este ano. E não sabemos como vai ser em 2021.”

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