A situação orçamental agravou-se. Com a dívida pública a atingir o novo recorde de 137,6% do PIB em 2020, a presidente do Conselho das Finanças Públicas (CFP) pede “rigor e prudência” na elaboração do Orçamento do Estado (OE) para 2021. Em entrevista ao Expresso, Nazaré da Costa Cabral deixa três conselhos para evitar novo disparo dos juros e descalabro das contas públicas. É preciso sentido de ética e de responsabilidade na escolha das despesas realmente prioritárias, evitar que as medidas temporárias contra a pandemia se tornem permanentes e combater, de vez, o uso indevido de dinheiros públicos e todas as formas de corrupção.
Quão preocupada está a menos de um mês do OE-2021?
As preocupações são muitas. Há um agravamento do cenário que nos serve de ponto de partida para o próximo OE [ver gráficos] e há um conjunto de riscos desfavoráveis nas frentes macroeconómicas e orçamentais.
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