
Novo Banco devia ter criado um sistema de incentivos para trabalhadores em 2017, para minimizar perdas
Novo Banco devia ter criado um sistema de incentivos para trabalhadores em 2017, para minimizar perdas
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Os trabalhadores do Novo Banco não tiveram, durante dois anos, qualquer incentivo para gerir os ativos tóxicos protegidos pelo Fundo de Resolução. Só em 2019 é que o banco passou a ter um sistema desse género. A denúncia é feita na auditoria da Deloitte, cuja versão integral, ainda que truncada, foi divulgada esta semana e que será escrutinada na próxima nas audições a António Ramalho e ao vice-governador que preside ao Fundo, Luís Máximo dos Santos.
Segundo aponta a Deloitte, o acordo do mecanismo de capital contingente (que definiu que o Fundo de Resolução ficou responsável por cobrir perdas até €3,89 mil milhões num conjunto de ativos problemáticos da instituição, dois terços das quais já efetivadas) previa que o Novo Banco implementasse “um plano de incentivos para os seus colaboradores que gerem os ativos abrangidos pelo [mecanismo], a alienar ou a realizar os ativos minimizando as perdas”.
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