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Rescisões valem 3% do novo desemprego

Rescisões valem 3% do novo desemprego
tiago Miranda

Sindicatos temem que Governo retire ‘travão’ às rescisões por acordo. Há dezenas de processos em marcha nos escritórios de advogados

Apenas 3% dos novos desempregados registados em Portugal continental entre março e julho deste ano, ou seja, desde o início da pandemia de covid-19 se inscreveram nos centros de emprego na sequência de rescisões por mútuo acordo. São 7365 pessoas, o que se compara com quase 245 mil novos desempregados. Mais ainda, o aumento face ao mesmo perío­do de 2019 foi modesto: 464 pessoas. Isto quando o total de novos desempregados registados subiu mais de 63 mil.

Há uma explicação para isso: o mecanismo está sujeito a quotas, que funcionam como um verdadeiro ‘travão’. Mas os sindicatos temem que o Governo generalize as exceções a este limite.

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