
Sindicatos temem que Governo retire ‘travão’ às rescisões por acordo. Há dezenas de processos em marcha nos escritórios de advogados
Sindicatos temem que Governo retire ‘travão’ às rescisões por acordo. Há dezenas de processos em marcha nos escritórios de advogados
Jornalista
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Apenas 3% dos novos desempregados registados em Portugal continental entre março e julho deste ano, ou seja, desde o início da pandemia de covid-19 se inscreveram nos centros de emprego na sequência de rescisões por mútuo acordo. São 7365 pessoas, o que se compara com quase 245 mil novos desempregados. Mais ainda, o aumento face ao mesmo período de 2019 foi modesto: 464 pessoas. Isto quando o total de novos desempregados registados subiu mais de 63 mil.
Há uma explicação para isso: o mecanismo está sujeito a quotas, que funcionam como um verdadeiro ‘travão’. Mas os sindicatos temem que o Governo generalize as exceções a este limite.
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