
Guerra no Banco de Fomento Angola chega à NOS. Mário Leite da Silva diz aos supervisores que banqueiro denunciou em 2020 operações que conhecia há três anos
Guerra no Banco de Fomento Angola chega à NOS. Mário Leite da Silva diz aos supervisores que banqueiro denunciou em 2020 operações que conhecia há três anos
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A recente saída de António Domingues do Banco de Fomento Angola (BFA) aconteceu com estrondo e abriu uma guerra com o antigo presidente do banco e sócio de Isabel dos Santos, Mário Leite da Silva. Os destroços estão não só em Angola como em Portugal, e até se aproximam de Espanha. Também não são um exclusivo do sector bancário; à operadora de telecomunicações NOS, onde Domingues é administrador não executivo, chegou uma troca de correspondência em que Leite da Silva, que também foi seu administrador, pede para a empresa tirar consequências daquilo que considera ser uma “violação” de deveres éticos.
Numa mensagem de correio eletrónico enviada a 29 de julho e destinada a Ângelo Paupério, presidente da operadora, e a António Lobo Xavier, presidente da comissão de governo societário, Mário Leite da Silva relata a história da polémica renúncia de Domingues do BFA, que teve lugar em julho, e defende que ela prova uma “falta gravíssima de profissionalismo, integridade e transparência, inadmissível num administrador não executivo”, segundo o documento a que o Expresso teve acesso.
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