Foi uma das consequências mais visíveis da pandemia de Covid-19 no mercado de trabalho português. O recurso ao teletrabalho disparou e, os números do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados esta quarta-feira, não deixam margem para dúvidas sobre a dimensão do fenómeno.
No segundo trimestre, período que ficou marcado pelo confinamento de grande parte do país, quase 1,1 milhões de pessoas empregadas em Portugal exerceram a sua profissão sempre ou quase sempre a partir de casa. Este número representou 23,1% da população empregada, ou seja, quase um em cada quatro trabalhadores. E as esmagadora maioria (91,2%) indicaram como razão principal a pandemia de Covid-19.
Quem são estas pessoas?
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: slourenco@expresso.impresa.pt