
Está confirmada a maior contração da economia portuguesa, de 16,5% no segundo trimestre. E os sinais sobre a evolução da atividade no verão não são animadores, alertam os economistas
Está confirmada a maior contração da economia portuguesa, de 16,5% no segundo trimestre. E os sinais sobre a evolução da atividade no verão não são animadores, alertam os economistas
Jornalista
Era esperada uma queda histórica, e foi mesmo. Os dados publicados na ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que o produto interno bruto (PIB) português deu um trambolhão de 16,5% no segundo trimestre deste ano face ao mesmo período de 2019. É um número inédito e compara com a contração de 4,5% sofrida nos últimos três meses de 2012, em pleno consulado da troika, e que era a quebra mais acentuada já registada. Agora, foi quase quatro vezes maior.
O confinamento que paralisou o país em abril e a evolução muito modesta da atividade a partir de maio traduziram-se numa queda muito pronunciada do PIB. Foi mesmo a quarta mais grave entre os países da União Europeia para os quais já há dados.
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