O teletrabalho é fundamental para a resistência da atividade económica à pandemia e dele pode depender a contenção do desemprego. Em Portugal, apenas um em cada três trabalhadores tem essa possibilidade, o que deixa a economia vulnerável a um eventual segundo confinamento
São vários os fatores que podem ditar a capacidade de resistência económica de um país ou região face aos impactos da pandemia. O potencial para o teletrabalho é um deles. A capacidade de manter as empresas a funcionar, num futuro novo cenário de confinamento fará a diferença não só no que à atividade económica diz respeito, mas também na contenção da taxa de desemprego, uma das principais preocupações dos Governos mundiais. Mas tal como em muitas outras áreas, também aqui os países caminham a diferentes velocidades. Três economistas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) analisaram o potencial para o teletrabalho da população empregada em 30 economias desenvolvidas. Portugal ocupa a 19ª posição da lista, acima dos Estados Unidos, mas há disparidades regionais acentuadas.
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