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Caso BES. MP investiga associação criminosa na ligação à Venezuela

História (do topo, no sentido dos ponteiros do relógio) Hugo Chávez, figura omnipresente na Venezuela mesmo depois da sua morte, à saída de um avião em Carupano, durante a campanha presidencial de 1998
História (do topo, no sentido dos ponteiros do relógio) Hugo Chávez, figura omnipresente na Venezuela mesmo depois da sua morte, à saída de um avião em Carupano, durante a campanha presidencial de 1998
fotos getty

Salgado é suspeito em novo processo, mas foi ilibado noutros, nomeadamente por práticas anteriores a 2009 e em falsificação de documento na PT

Caso BES. MP investiga associação criminosa na ligação à Venezuela

Diogo Cavaleiro

Jornalista

No dia em que avançou para a acusação contra 25 arguidos (o principal dos quais Ricardo Salgado) por crimes como burla qualificada, branqueamento e até associação criminosa no grupo Espírito Santo, o Ministério Público decidiu pôr de lado material que liga aquele grupo à Venezuela. A equipa de procuradores espera ter mais tempo para conseguir apurar práticas de mais crimes, desde logo, e novamente, associação criminosa — que pode dar pena de prisão até oito anos a quem a chefia.

Em causa está a investigação sobre a ligação do GES a geografias como a Venezuela, mas passando pela Suíça, Dubai e Macau, “no contexto das relações de negócio com entidades públicas venezuelanas, seus fornecedores, funcionários e titulares de cargos políticos ou de altos cargos públicos de países da América Latina, em que se inclui o ex-vice-presidente do Banco do Brasil”. O “Observador” já tinha noticiado a investigação sobre este banqueiro brasileiro, Alan Toledo, que consta do leque de suspeitos por ter alegadamente recebido €1,5 mil milhões do saco azul do GES.

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