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David Archer, presidente da concessionária do lítio: “A mina [do Barroso] vai trazer um período de prosperidade à região”

O lítio que vai sair da mina do Barroso, em Trás-os-Montes, dá para construir baterias para 5500 Nissan Leaf por ano, assegura o presidente da Savannah Resources, empresa concessionária do projeto
O lítio que vai sair da mina do Barroso, em Trás-os-Montes, dá para construir baterias para 5500 Nissan Leaf por ano, assegura o presidente da Savannah Resources, empresa concessionária do projeto

Presidente da Savannah Resources, empresa concessionária da mina de lítio do Barroso, em Trás-os-Montes, está confiante quanto à aprovação do Estudo de Impacto Ambiental e garante que todos sairão a ganhar com este investimento de 110 milhões

Olha para a polémica mina de lítio de Covas do Barroso com otimismo e garante que todos vão ficar a ganhar: a empresa, a população local e também o país. E recorda, como exemplo, como foi bom para Castro Verde, no Alentejo, a existência da mina da Somincor. Enquanto é fotografado com uma pedra de lítio na mão, o gestor australiano de 65 anos diz tranquilamente que “não emite qualquer tipo de radiação, podem ficar descansados”.

No vídeo de apresentação da mina do Barroso parece tudo tranquilo, idílico e até romântico. Era capaz de viver as próximas duas décadas com a sua família ao lado de uma mina de lítio como esta?

[pequena pausa] Claro que sim. O projeto do Barroso praticamente não vai ter impacto visível. O meu neto, que vive em Londres, iria crescer de forma muito mais saudável em Covas do Barroso do que na capital inglesa. Uma mina terá sempre impacto, mas neste caso será gerido de uma forma responsável, tendo em conta os valores ambientais da região. Vamos minimizar tudo o que for possível, como por exemplo ao nível dos transportes. Tudo será desviado das populações locais mais próximas da mina.

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