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Economia

Burlas de Salgado custaram €3,5 mil milhões ao BES

Ricardo Salgado foi acusado de 65 crimes, 29 deles de burla qualificada e 12 de corrupção
Ricardo Salgado foi acusado de 65 crimes, 29 deles de burla qualificada e 12 de corrupção
MARCOS BORGA

Crimes no Grupo Espírito Santo causaram prejuízos totais de €11,8 mil milhões. Ex-banqueiro esteve em todos

Ricardo Salgado cometeu burlas qualificadas que lesaram diretamente o Banco Espírito Santo (BES), a que presidiu durante 22 anos, em cerca de €3,5 mil milhões. Mas a instituição financeira e os seus acionistas não foram as únicas vítimas, já que tanto investidores, clientes e até outros bancos da esfera do Grupo Espírito Santo foram prejudicados pelas práticas do ex-banqueiro. Esta é a tese do Ministério Público que sustenta uma parte da acusação da investigação Universo Espírito Santo, que aponta para prejuízos conjuntos de €11,8 mil milhões. O banqueiro defende-se dizendo que os lesados foram criados pela resolução do Banco de Portugal.

Com um leque total de 65 crimes, são imputados pelo Ministério Público ao ex-presidente executivo do BES 29 crimes de burla qualificada, que ocorre quando são praticados atos que visam obter enriquecimento ilegítimo através de factos provocados pelo próprio e que causam elevado prejuízo patrimonial a terceiros. Destes crimes, o BES saiu prejudicado diretamente em quatro deles, no referido valor de €3,5 mil milhões.

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