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Turismo. Ingleses agudizam crise no Algarve

Maior impacto da quebra turística a partir de outubro. Governo prepara programa de apoio específico para a região

“Já tínhamos cancelado todas as reservas do Reino Unido até 15 de julho, agora os tour operators [operadores turísticos] também cancelaram todas até 31 de julho e, além dos cancelamentos, também não surgem novas reservas, porque não se sabe o que vai acontecer”. A síntese é de Mário Ferreira, CEO do grupo NAU, que detém oito hotéis no Algarve. Num ano que já estava a ser mau, a decisão do Governo inglês, de excluir Portugal da lista de destinos seguros, acabou com a esperança de que o verão pudesse minorar a crise no turismo algarvio. O maior impacto é esperado a partir de outubro.

“Numa primeira fase, os tour operators estavam a aguardar, e chegaram mesmo a pressionar o Governo britânico para que Portugal ou pelo menos [o aeroporto de] Faro fosse incluí­do na lista”, continua Mário Ferreira. “Agora, como é que podem aconselhar o destino, sem se saber o que vai ser o futuro?”, questiona. No grupo NAU, que “nos últimos anos tem apostado no mercado nacio­nal”, os britânicos ainda assim representavam 23% do total da ocupação anual. Mas, em outras unidades, o impacto é maior. Raul Martins, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, já avançou que, depois da decisão do Governo britânico, “houve uma quebra de reservas de 70% em julho, e agosto será parecido”.

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