A empresa tecnológica chinesa ByteDance, proprietária da popular rede social Tik Tok, vai perder uma receita de mais de 6 mil milhões de dólares (5326 milhões de euros) depois da Índia a ter proibido esta segunda-feira. Com o agravar das tensões com Pequim, Nova Deli proibiu na semana passada o Tik Tok e mais 58 aplicações de origem chinesa por as considerar um atentado à soberania.
O portal digital chinês Caixin, citado pela agência EFE, avançou esta quarta-feira os valores que a Byte Dance admite perder e que são superiores às perdas combinadas das outras 58 aplicações proibidas. Além da Tik Tok, concorrente do Facebook e do Instagram e que tem mais de 120 milhões de seguidores na Índia, a interdição abrange também a WeChat e a Weibo, os equivalentes chineses do WhatsApp e do Twitter.
Esta segunda-feira, o Governo indiano decidiu proibir este conjunto de aplicações para garantir “a segurança e a soberania do ciberespaço indiano”, segundo um comunicado do Ministério das Tecnologias de Informação.
De acordo com a mesma fonte, a decisão foi tomada após apresentadas várias queixas por alegado roubo de dados e violação da privacidade. Nova Deli considera que estas aplicações informáticas “dedicam-se a atividades que prejudicam a soberania e a integridade da Índia, a defesa e a segurança do Estado e da ordem pública”, lê-se no comunicado citado pelas agências internacionais.
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