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CMVM atenta a opiniões divergentes de auditores do Montepio

Gabriela Figueiredo Dias lidera a CMVM
Gabriela Figueiredo Dias lidera a CMVM
D.R.

Regulador do mercado etá preocupado com a EDP, mas sem poderes para intervir. Seis auditores ligados ao Luanda Leaks podem ser alvo de contraordenações

CMVM atenta a opiniões divergentes de auditores do Montepio

Diogo Cavaleiro

Jornalista

Os prejuízos de €409 milhões que a Associação Mutualista Montepio Geral apresentou em 2019 resultaram de uma pressão da nova auditora, a PwC, que sucedeu à KPMG (que estava já há anos a acompanhar a maior associação mutualista do país) e que adotou um olhar muito mais conservador relativamente às contas. Este tema — que causou preocupação no Conselho Fiscal do Montepio — está a ser acompanhado pelo supervisor dos auditores, que ressalvou, no entanto, que não é pela diferença de avaliação que há algo de errado.

“Estamos completamente a par daquilo que está a acontecer. A PwC teve uma abordagem diferente da que era a abordagem do anterior auditor, mas também devido a factos novos, que são factos supervenientes que determinaram uma postura mais conservadora. A CMVM está a par, está a acompanhar. O que posso dizer é que a rotação dos auditores não é um capricho do legislador, é uma necessidade para assegurar que, de tempos a tempos, há um novo par de olhos a olhar para a mesma realidade”, declarou esta semana Gabriela Figueiredo Dias, a presidente da autoridade que supervisiona os auditores.

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