Empresa protagonizou uma das maiores fraudes financeiras dos últimos anos na Alemanha e já pediu insolvência
Foi uma das maiores fraudes financeiras que ocorreram na Alemanha nos últimos anos: a fintech de pagamentos Wirecard reconheceu oficialmente, depois de uma investigação do jornal “Financial Times”, que os €1,9 mil milhões que alegadamente tinham desaparecido das suas reservas “provavelmente não existem”. Isto depois da Ernst & Young (EY) ter recusado aprovar as contas da empresa por não conseguir identificar este montante nem encontrar provas de que aquele dinheiro tivesse alguma vez existido. Até então, a informação que havia era a de que o dinheiro estava no sistema financeiro das Filipinas, de modo a facilitar operações com empresas terceiras.
Consequentemente, Markus Braun acabaria por ser demitido do cargo de presidente executivo da empresa, detido pelas autoridades alemãs e posteriormente libertado após pagar uma fiança de €5 milhões. O executivo, de 50 anos, é acusado pelo Ministério Público alemão de inflacionar artificialmente o balanço e as receitas da Wirecard de modo a torná-la mais atrativa para investidores e clientes.
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