Margarida Corrêa de Aguiar, reguladora dos seguros: “Não somos independentes na gestão do orçamento”
Presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) dá primeira entrevista do seu mandato.
Presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) dá primeira entrevista do seu mandato.
Na primeira entrevista que dá ao fim de um ano no cargo, a presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) confessa que o facto de o orçamento estar sob as amarras do Ministério das Finanças compromete a independência e eficácia do regulador. Não tem dúvidas de que o estatuto dos supervisores financeiros devia equiparar-se ao do Banco de Portugal. Quanto a Mário Centeno, que enquanto ministro das Finanças a nomeou para liderar a autoridade, diz que “assentaria bem em muitos lugares” e também “como governador do Banco de Portugal”.
Está há um ano à frente do regulador dos seguros. O que foi mais difícil de gerir?
O primeiro ano é sempre de adaptação, mas vi a minha vida bastante facilitada porque encontrei um conjunto de profissionais de muita competência, bem preparados e conhecedores do mercado. Mais a mais com uma pressão grande, pelo facto de termos falta de pessoal [a ASF tem 213 trabalhadores], o que significa que há uma pressão maior naqueles que estão.
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