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Centeno como governador vai integrar BCE que criticou

Centeno como governador vai integrar BCE que criticou

Banco de Portugal. Centeno atacou decisões de Carlos Costa com que agora se pode defrontar se for para número um. Ex-ministro nomeou não só quem o vai fiscalizar como outros supervisores

Se for nomeado governador do Banco de Portugal, como António Costa já assumiu ser possível, Mário Centeno vai ter assento no Conselho do Banco Central Europeu (BCE), ao lado da equipa de Christine Lagarde e dos restantes líderes dos bancos centrais da zona euro. Esta foi uma entidade que, na sua passagem pelo Ministério das Finanças, Centeno avisou, a pretexto da reforma da supervisão financeira, de que não era ela que tomava decisões em Portugal.

À proposta, que mexia na forma de exoneração do governador e que queria dar poderes à Inspeção-Geral de Finanças sobre o supervisor, a autoridade de Frankfurt respondeu com a indicação de que continha normas que colidiam com regras europeias. O então ministro respondeu que eram apenas detalhes e sublinhou que na reforma constavam “decisões políticas de interesse nacional”, que não eram contrárias aos tratados europeus. “Não podemos imaginar que decisões de política nacional possam ser ditadas por outros órgãos que não sejam os órgãos competentes do país”, declarou, então.

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