Conselho fiscal atira-se a PwC por decisão que empurrou associação mutualista para perdas de €400 milhões
O conselho fiscal da associação Montepio mostrou-se preocupado com os prejuízos de €409 milhões alcançados em 2019, e considera que a nova auditora, a PwC, foi irredutível na avaliação que fez à entidade. O Governo disse estar a acompanhar esta situação, até porque ainda é responsável por supervisioná-lo, com uma partilha de responsabilidades com a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).
As contas da Associação Mutualista Montepio Geral — os prejuízos históricos de €409 milhões comparam com os lucros de €1,6 milhões em 2018 — foram ensombradas por dois fatores: por um lado, pela reavaliação que a PwC fez ao Banco Montepio, que obrigou a associação, que é a sua acionista maioritária, a antecipar perdas (imparidades) de €377,5 milhões; por outro lado, pelas dúvidas que a PwC tem do ‘bónus’ fiscal que deu um balão de oxigénio à associação em 2017, já que não acredita que ele seja adequado à realidade.
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