
Estado abdica de representante na Comissão Executiva, mas reforça poder através do Conselho de Administração e poderá vetar decisões antes tomadas apenas pelos privados. Empresa será resgatada mas não escapará a um duro corte
Estado abdica de representante na Comissão Executiva, mas reforça poder através do Conselho de Administração e poderá vetar decisões antes tomadas apenas pelos privados. Empresa será resgatada mas não escapará a um duro corte
Jornalista
Editor-adjunto de Economia
Depois da luz verde da Comissão Europeia (CE) ao resgate da TAP, agora é tempo de negociações e de imposição de condições. Negociações com o Estado, que quer controlar mais a gestão da companhia, e com Bruxelas, que impõe um plano de reestruturação ao fim de seis meses, do qual resultará um inevitável encolhimento da companhia aérea nacional. A sobrevivência da TAP está por um fio, e era fundamental que a ajuda pública chegasse ainda em junho, para que a empresa pudesse continuar a voar e a pagar a trabalhadores e fornecedores.
A CE autorizou um empréstimo do Estado que poderá chegar até €1,2 mil milhões, indo ao encontro das expectativas da gestão da empresa, como o Expresso já tinha noticiado. Mas como não há almoços grátis, o dinheiro vem com condições, e são essas balizas que a TAP e os seus acionistas privados, David Neeleman e Humberto Pedrosa, vão ter agora de dizer se aceitam ou não. A resposta dos privados, sabe o Expresso, deverá chegar no início da próxima semana, e há poucas dúvidas de que não seja positiva, já que a alternativa é a falência.
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