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Economia

Estado terá mais poder na TAP através da administração

Estado terá mais poder na TAP através da administração
NUNO BOTELHO

Estado abdica de representante na Comissão Executiva, mas reforça poder através do Conselho de Administração e poderá vetar decisões antes tomadas apenas pelos privados. Empresa será resgatada mas não escapará a um duro corte

Estado terá mais poder na TAP através da administração

Anabela Campos

Jornalista

Estado terá mais poder na TAP através da administração

Pedro Lima

Editor-adjunto de Economia

Depois da luz verde da Comissão Europeia (CE) ao resgate da TAP, agora é tempo de negociações e de imposição de condições. Negociações com o Estado, que quer controlar mais a gestão da companhia, e com Bruxelas, que impõe um plano de reestruturação ao fim de seis meses, do qual resultará um inevitável encolhimento da companhia aérea nacional. A sobrevivência da TAP está por um fio, e era fundamental que a ajuda pública chegasse ainda em junho, para que a empresa pudesse continuar a voar e a pagar a trabalhadores e fornecedores.

A CE autorizou um empréstimo do Estado que poderá chegar até €1,2 mil milhões, indo ao encontro das expectativas da gestão da empresa, como o Expresso já tinha noticiado. Mas como não há almoços grátis, o dinheiro vem com condições, e são essas balizas que a TAP e os seus acionistas privados, David Neeleman e Humberto Pedrosa, vão ter agora de dizer se aceitam ou não. A resposta dos privados, sabe o Expresso, deverá chegar no início da próxima semana, e há poucas dúvidas de que não seja positiva, já que a alternativa é a falência.

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