IVA e IRC explicam 76% da quebra das receitas fiscais do Estado em 2020
Orçamento Suplementar para 2020 espera arrecadar menos €5.200 milhões de impostos face ao Orçamento do Estado inicialmente aprovado para este ano
Orçamento Suplementar para 2020 espera arrecadar menos €5.200 milhões de impostos face ao Orçamento do Estado inicialmente aprovado para este ano
Joana Nunes Mateus
O ministério das Finanças cortou em 11% a previsão de impostos a arrecadar pelo Estado em 2020. Entre impostos diretos e indiretos, o Orçamento Suplementar prevê cobrar menos €5.200 milhões face ao Orçamento do Estado inicialmente aprovado para 2020.
O maior rombo na receita vem do IVA (menos €2.306 milhões) e depois do IRC (menos €1.638 milhões) motivada, quer pela evolução da economia, quer pelas medidas tomadas no que diz respeito ao ajustamento dos pagamentos por conta.
Juntos, IVA e IRC representam mais de três quartos da quebra total de receitas fiscais do Estado em 2020.
Segue-se a quebra no imposto sobre os produtos petrolíferos (menos €472 milhões) e no IRS (menos €386 milhões).
Destaque ainda para o impacto da crise económica na diminuição das receitas do imposto sobre veículos (menos €199 milhões) e no imposto do selo (menos €148 milhões).
A presente estimativa reflete a execução orçamental até maio de 2020, a revisão do cenário macroeconómico e as medidas de política fiscal presentes no ajustamento ao Orçamento do Estado para 2020.
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