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Economia

Estado considera venda do Hospital da Cruz Vermelha da “máxima urgência”

Unidade de saúde existe há mais de 50 anos e é uma referência na área cirúrgica
Unidade de saúde existe há mais de 50 anos e é uma referência na área cirúrgica
nuno botelho

A unidade de saúde teve prejuízos de quase €4 milhões, é palco de um conflito interno entre trabalhadores e o presidente Francisco George, e a acionista minoritária Parpública quer rapidez na venda à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

O clima no Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa (HCVP) é de grande crispação entre os trabalhadores e o presidente do conselho de administração (CA), Francisco George, a quem é feita a acusação de estar a conduzir o hospital rumo à “falência” e com o qual afirmam estar em “ruptura total”. O conflito e a débil situação financeira da unidade preocupam a Parpública — tutelada pelo Ministério das Finanças e acionista minoritária da entidade gestora do HCVP —, que teme pelos danos reputacionais causados ao hospital. A venda à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) afigura-se como a tábua de salvação.

Desde o início de abril que as denúncias contra o antigo diretor-geral da Saúde e presidente nacional da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) têm sido feitas chegar por escrito às mais altas figuras do Estado e a Parpública também teve conhecimento das cartas (às quais o Expresso teve acesso). O que levou o seu presidente, Miguel Cruz, a reunir com os representantes dos médicos, aos quais manifestou “total confiança nas suas competências e reputação, sendo importante assegurar uma estabilização do caminho estratégico a seguir pela sociedade”, avança ao Expresso fonte oficial da empresa pública.

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