
Quebras na procura e deterioração de negócio podem levar o sector automóvel a eliminar cerca de 20% da sua força de trabalho em Portugal, ainda este ano
Quebras na procura e deterioração de negócio podem levar o sector automóvel a eliminar cerca de 20% da sua força de trabalho em Portugal, ainda este ano
Jornalista
Coordenador de Economia
É a primeira vez que um "patrão" da indústria admite que ao lay-off podem seguir-se despedimentos. E muitos.
Durante a apresentação do inquérito às empresas sobre o lay-off, um estudo promovido pela Confederação da Indústria (CIP) em parceria com o ISCTE, José Couto, presidente da Associação de fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), admitiu que o abrandamento da economia e a retração do consumo poderá levar as unidades de produção a suspender novamente atividade a curto prazo. Se isso acontecer, nem o lay-off simplificado, requerido por 90% das empresas do sector, salvará 12 mil postos de trabalho em Portugal.
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