Preço da gasolina deverá subir 4 cêntimos na próxima semana

Se precisa de atestar o depósito do seu carro aproveite para o fazer até domingo, porque na segunda-feira os combustíveis em Portugal terão nova atualização de preços em alta. A subida será particularmente acentuada na gasolina.

Segundo a informação recolhida pelo Expresso junto de fonte do mercado petrolífero, a gasolina deverá encarecer na próxima semana 4 cêntimos por litro. Já o gasóleo deverá ficar mais caro 1,7 cêntimos por litro.

Longe dos dias em que chegou a ser transacionado a valores negativos, o petróleo WTI - West Texas Intermediate está agora a ser negociado em torno de 24 dólares por barril.

O "brent", petróleo de referência para os mercados europeus, está também a valorizar, com uma cotação próxima dos 30 dólares por barril.

A cotação dos refinados sofreu também subidas acentuadas esta semana. A gasolina, por exemplo, está a ser transacionada a máximos de quase dois meses, alcançando valores que já não se registavam desde 12 de março. Uma recuperação que estará relacionada com alguma recuperação do consumo privado que já se começa a verificar em várias geografias.

Nos postos de abastecimento a gasolina teve esta semana a primeira atualização em alta dos últimos dois meses, refletindo a recuperação das cotações internacionais.

O preço de venda ao público da gasolina começou a descer no início de março, reflexo da queda das cotações internacionais associada à descida da procura global de petróleo. Nos últimos dois meses a gasolina caiu mais de 17%, com o preço de venda ao público a descer mais de 26 cêntimos por litro, de 1,508 euros no início de março para 1,245 euros por litro na última semana.

O preço do gasóleo desceu quase 16% no mesmo período, ou 21 cêntimos por litro, de 1,366 euros para 1,154 euros.

As últimas estatísticas apontam para uma queda de dois dígitos do consumo de combustíveis rodoviários em março. A procura de gasóleo baixou 12,3% em termos homólogos e a gasolina teve uma quebra de 20,9%. A Apetro – Associação das Empresas Petrolíferas estima que em abril a queda tenha sido sensivelmente o dobro, já que em março o consumo apenas afundou na segunda quinzena, com as medidas de confinamento.