Economia

O futuro que a Saúde nos reserva em Portugal

O futuro que a Saúde nos reserva em Portugal
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Projetos Expresso. Os desafios no sector público e privado, os efeitos do surto do Covid-19 na economia e a recuperação num tempo sem paralelo. Siga em direto a conferência “Preparar o Futuro” e a entrevista ao secretário de Estado da Saúde, António Sales, hoje, terça-feira de manhã, no facebook do Expresso

André Rito

Se há coisa certa nesta pandemia é a palavra crise. Depois de mais de um mês em confinamento, com a economia praticamente parada, as ondas de choque já fazem sentir em praticamente todos os sectores de atividade em Portugal. Recuperados os doentes, será tempo de tratar das contas, num país que alavancou a saída da última crise no turismo. O futuro escreve-se com várias interrogações: “vamos querer gastar mais em saúde? Teremos orçamento?”

Este é o tema que o ex-ministro, Adalberto Campos Fernandes, vai trazer para o debate “Preparar o Futuro”, inserido nas conferências online do Expresso que pretendem debruçar-se sobre os desafios que a pandemia vai impôr na reforma, qualidade de vida, educação e saúde. No evento – que será transmitido em direto no Facebook do Expresso – é possível assistir à entrevista que Rodrigo Pratas, pivô da SIC Notícias, faz ao Secretário de Estado da Saúde, António Sales.

“A crise que vivemos deixará na ideia de todos, por muito tempo, a importância dos sistemas de saúde integrados, com cobertura geral e acesso universal a par de dispositivos competentes e eficazes de saúde pública”, afirma ao Expresso Adalberto Campos Fernandes. A discussão contará também com Alexandre Lourenço, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, e Carlos Firme, economista; num painel que será comentado pelo professor da Nova Business of School and Economics, Pedro Pita Barros e Pedro Mello e Castro, diretor do departamento de poupança e investimento do Banco Santander.

Centrado nos desafios da saúde num futuro próximo, serão também discutidas as diferenças entre a saúde pública e privada em Portugal. “Será reequilibrada entre o sector público e privado? Que cobertura teremos?” Este é o tópico de Alexandre Lourenço, a que se seguirá a intervenção do economista Carlos Firme, cujo tema se centra nos custos e poupanças: “No futuro, a saúde terá de ser melhor preparada. Como podemos nos preparar para os novos encargos?”

“A minha apresentação pretende relacionar os efeitos da actual crise económica provocada pelos efeitos da pandemia, que colocam sob forte pressão as finanças públicas dos países desenvolvidos, com as tendências demográficas de fundo - baixa natalidade e aumento da esperança de vida. Estes factos tornam imprescindível uma alteração dos padrões de poupança das famílias no futuro, de forma a poder responder aos desafios da saúde e da reforma”, afirmou o economista ao Expresso.

O debate termina com os comentários, como referido, de Pedro Pita Barros e de Pedro Mello e Castro. O responsável do Santander vai focar-se em três vectores: “Porque poupar, onde e como?”

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