Economia

Irmãos Martins e Mota-Engil falham prazo para cobrir prejuízos acumulados da Martifer

Irmãos Martins e Mota-Engil falham prazo para cobrir prejuízos acumulados da Martifer
Rui Duarte Silva

Maiores acionistas da Martifer tinham-se disponibilizado em dezembro para realizar novos suprimentos de forma a cobrir os prejuízos acumulados de 19 milhões de euros. Deveriam fazê-lo até 30 de abril, mas não o fizeram

Irmãos Martins e Mota-Engil falham prazo para cobrir prejuízos acumulados da Martifer

Miguel Prado

Editor de Economia

A I'M SGPS, empresa dos irmãos Carlos e Jorge Martins, e a Mota-Engil não concretizaram os suprimentos acionistas que tinham sido aprovados em assembleia geral de acionistas da Martifer em dezembro de 2019 e que deviam ter sido realizados até 30 de abril.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Martifer informou que ficaram sem efeito duas deliberações da assembleia geral de 18 de dezembro relativas ao reforço de capitais da empresa.

No encontro de acionistas tinha ficado acordado que os dois maiores acionistas da Martifer, a I'M SGPS e a Mota-Engil, ficavam autorizados a realizar até 30 de abril de 2020 prestações acessórias de capital no montante de até 40 milhões de euros.

Parte desse dinheiro seria usado para cobrir os prejuízos acumulados de 19,2 milhões de euros da Martifer.

No comunicado enviado esta sexta-feira à CMVM a Martifer indica que "continuará a procurar implementar medidas de reforço de capitais, sendo que informará tempestivamente o mercado se e quando tais medidas se encontrarem em condições de ser implementadas".

O comunicado foi divulgado no mesmo dia em que a Martifer anunciou um "lay-off" de mais de 200 trabalhadores na sua fábrica de estruturas metálicas em Oliveira de Frades.

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