
Pedro Nuno Santos defende que um empréstimo garantido seria uma forma de os privados manterem o poder na TAP sem correr riscos. Em cima da mesa está uma emissão convertível e uma recapitalização
Pedro Nuno Santos defende que um empréstimo garantido seria uma forma de os privados manterem o poder na TAP sem correr riscos. Em cima da mesa está uma emissão convertível e uma recapitalização
A salvação da TAP está nas mãos do Governo, e Pedro Nuno Santos, o ministro das Infraestruturas, deixou claro esta semana que o Estado não vai aceitar um modelo que sirva apenas os interesses dos privados. Está, por isso, fora de questão a companhia aérea recorrer apenas a um empréstimo garantido pelo Estado, como pretendia o acionista norte-americano, David Neeleman, de forma a combater a crise provocada pela pandemia.
Neeleman tem-se desdobrado em esforços para mostrar que há bancos internacionais disponíveis para emprestar dinheiro à TAP e a companhia fez chegar à Parpública, a 20 de março, uma proposta de emissão obrigacionista de €350 milhões. Mas Pedro Nuno Santos não gostou da ideia — aliás, já avisou que “a música agora é outra na TAP”. Esta solução, considera, seria uma forma de os acionistas privados continuarem a mandar na companhia sem investirem mais um cêntimo.
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