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Covid-19. Máximo dos Santos, vice-governador do BdP: “Vamos ter bancos muito mais fracos”

Luís Máximo dos Santos, vice-governador do Banco de Portugal e presidente do Fundo de Resolução
Luís Máximo dos Santos, vice-governador do Banco de Portugal e presidente do Fundo de Resolução

Não há bancos fortes com economias fracas e desengane-se quem acha que os bancos não vão ser atingidos pela crise, alerta Luís Máximo dos Santos, que, numa entrevista por ocasião da divulgação do relatório de supervisão comportamental, acabou também por versar sobre por que razão a solução das dificuldades causadas pela pandemia não pode depender apenas do Banco Central Europeu (BCE).

Não há bancos fortes com economias fracas e desengane-se quem acha que os bancos não vão ser atingidos pela crise, alerta o vice-governador do Banco de Portugal, que, numa entrevista por ocasião da divulgação do relatório de supervisão comportamental, acabou também por versar sobre por que razão a solução das dificuldades causadas pela pandemia não pode depender apenas do Banco Central Europeu (BCE).

A ajuda que Portugal está a dar as empresas e às famílias é suficiente?

O grau de incerteza anómalo e atípico desta crise vai implicar fazer uma espécie de navegação à vista. Nesta primeira fase, o essencial foi feito. Não quero fazer um juízo final, porque há medidas que estão bem, outras precisarão de ser revistas mais à frente. Esta é uma daquelas crises que só se vai resolver com um sentimento de comunidade muito profundo, tanto a nível nacional como a nível europeu. Não se pode estar só à espera das medidas do Governo para evitar um segundo confinamento, que terá consequências ainda mais agressivas ao nível da atividade económica. Os próprios cidadãos têm, eles mesmos, de fazer o seu trabalho.

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