Economia

Secretária de Estado do Turismo defende ação conjunta com Grécia, Espanha ou Itália para um "envelope de apoios robusto" da UE

Secretária de Estado do Turismo defende ação conjunta com Grécia, Espanha ou Itália para um "envelope de apoios robusto" da UE
Tiago Miranda

Rita Marques bate-se por uma "intervenção forte" da União Europeia na recuperação do "novo turismo" com a pandemia covid-19, em especial para os países mais afetados

A necessidade da União Europeia (UE) "dedicar ao turismo um pacote de ajuda financeira robusto" e nos países mais afetados pela pandemia da covid-19, foi enfatizada por Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, na reunião por videoconferência que decorreu esta terça-feira entre ministros e secretários de Estado do sector nos diferentes países da UE.

A secretária de Estado destacou ter sido possível “lançar uma declaração conjunta de ministros do Turismo subscrita pela Bulgária, Chipre, Espanha, Grécia, Itália, Malta e Portugal" para dar "uma atenção especial às regiões e territórios economicamente mais afetados pela pandemia", segundo um comunicado do Ministério da Economia.

Para Rita Marques, é importante os países estarem a implementar planos de recuperação para o sector do turismo, mas devem fazê-lo de forma coordenada e com a ajuda da UE, destacando o facto de vários organismos europeus estarem a trabalhar juntos "num plano ambicioso de recuperação europeu", com um “espírito de inabalável solidariedade” para mitigar os impactos da pandemia.

A "estratégia de recuperação de médio prazo com ações concretas e um envelope financeiro, que deverá incluir um programa para reativação do transporte aéreo" ficou assim vincada do lado de Portugal, de acordo com o Ministério da Economia.

As respostas europeias para a consolidação do sector turístico terão de garantir "que o ‘novo’ turismo é mais inovador, sustentável e coeso, em linha com o Green Deal Europeu e com a Agenda Digital”, frisou Rita Marques - sublinhando que estas também têm abranger atividades indiretamente associadas, como transportes, imobiliário, comunicação social, cultura ou ambiente.

Fundos plurianuais para apoiar os "investimentos necessários" e a necessidade de troca sistemática de informação entre os vários países e a Comissão Europeia foram ainda defendidos pela secretária de Estado do turismo.

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