Os principais produtores petrolíferos mundiais assinaram um acordo que visa pôr fim a uma intensa guerra de preços, reduzindo a produção de forma drástica: menos 9,7 milhões de barris por dia.
As intensas negociações arrastaram-se durante uma semana, envolvendo chefes de Estado de todo o mundo e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+). Divergências entre o México e a Arábia Saudita quase deitaram por terra uma solução.
O bloqueio levou mesmo a que Donald Trump interviesse, encetando contactos com governantes de vários países para forçar um entendimento.
Com o mundo paralisado pelo novo coronavírus, com viagens terrestres e aéreas quase inexistentes, a procura pelo combustível fóssil colapsou e os preços caíram historicamente para valores mínimos, como já não se verificava há 18 anos.
Isso faz com que o mercado esteja agora muito mais preocupado com o consumo do que com a oferta, de forma a reerguer o setor da grave crise em que está afundado.
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