
Crise. A peste negra no século XIV e a ‘gripe espanhola’ em 1918 e 1919 mataram entre 420 a 740 mil portugueses. As crises económicas que provocaram entraram para a galeria dos piores anos
Crise. A peste negra no século XIV e a ‘gripe espanhola’ em 1918 e 1919 mataram entre 420 a 740 mil portugueses. As crises económicas que provocaram entraram para a galeria dos piores anos
Jornalista
A peste negra medieval e a chamada ‘gripe espanhola’ no final da I Guerra Mundial foram as mais mortais pandemias de sempre da história. As estimativas variam muito, mas, no conjunto das duas pragas, entre 60 a 200 milhões de habitantes do planeta foram dizimados. A mortandade foi muito superior à peste que assolou o império bizantino no tempo do imperador Justiniano no século VI ou à fatura da colonização espanhola das Américas que levaria a uma pandemia de varíola que dizimaria os impérios asteca e inca e os nativos das Antilhas. Em Portugal, a contabilidade letal para a bactéria da peste de 1348 e 1349 e o vírus da gripe de 1918 a 1920 varia entre os 420 e os 740 mil.
As previsões do modelo de uma equipa do Imperial College, em Londres, à atual pandemia da covid-19 apontam para um intervalo entre 1,3 e 9,3 milhões de óbitos no final do surto, nos dois cenários de políticas ativas de supressão do vírus que estão a ser seguidas, melhor ou pior, no mundo. Sem uma guerra ao vírus, o número poderia subir a 40 milhões de óbitos, o que já puxaria o coronavírus surgido em Wuhan, na China, para a galeria das cinco pandemias mais mortíferas.
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