
Pandemia de Covid-19 deixa mercados em pânico, que já esperam crise a fazer lembrar a de 2008. Bancos centrais em modo de emergência e resposta dos Governos ainda curta
Pandemia de Covid-19 deixa mercados em pânico, que já esperam crise a fazer lembrar a de 2008. Bancos centrais em modo de emergência e resposta dos Governos ainda curta
A crise que ninguém esperava no início do ano veio para ficar. Muita gente já não tem dúvidas de que estamos “no meio de uma tempestade perfeita”, alerta-nos Brunello Rosa, o sócio da consultora londrina de Nouriel Roubini, o ‘doutor catástrofe’. À pandemia global do coronavírus chinês juntou-se a agitação geopolítica com a Arábia Saudita e a Rússia, em guerra de preços do ouro negro, e com Trump a atacar politicamente a União Europeia (UE), metendo-a de quarentena nas ligações transatlânticas.
Mas não houve sintonia na reação a esta crise, que já levou, na Europa, à quarentena de todo um país — a Itália, que arrisca uma recessão já no primeiro trimestre — e às primeiras notícias de que os famosos não estão imunes ao coronavírus. Catorze bancos centrais já reagiram, tornando mais barato o custo do dinheiro para as empresas e as famílias, com destaque para a Reserva Federal norte-americana (Fed), na semana passada, e o Banco de Inglaterra, esta semana, mas a resposta política dos Governos continua frouxa e o pacote aprovado pelo Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira desiludiu os mercados europeus, que atingiram perdas dignas da crise de 2008.
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