
Lisboa não é um centro de especuladores, mas há novidades nas vendas a descoberto
Lisboa não é um centro de especuladores, mas há novidades nas vendas a descoberto
Jornalista
Os investidores estão a reagir negativamente ao surto de Covid-19 e os receios têm atirado as bolsas para o vermelho, derretendo consigo milhares de milhões de euros. Só que nem todos perdem. Há grandes especuladores que adquirem posições no capital de empresas e que, ao contrário do que é normal, pretendem beneficiar das desvalorizações. Na Bolsa de Lisboa, são quatro as empresas onde os especuladores têm interesses do género acionados, uma delas bem recente: a Altri entrou para o radar deste tipo de investidores este mês, algo que nunca tinha acontecido. Na NOS, por sua vez, as vendas a descoberto, como se chamam estas posições, estão na percentagem mais alta de sempre, tendo quase duplicado no espaço de um mês. Já o BCP segue em sentido inverso, com a aposta nas quedas no valor mais baixo em dois anos e meio. Muito muda, mas os CTT continuam a ser os recordistas.
O PSI-20, índice de referência da bolsa portuguesa, tem 18 empresas, mas só em dez delas houve já investidores a ganhar com desvalorizações nos últimos anos. Atualmente, apenas acontece em quatro, de acordo com os dados disponibilizados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
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