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António Ramalho, presidente do Novo Banco: “Algumas comissões não têm qualquer utilidade”

António Ramalho, presidente do Novo Banco: “Algumas comissões não têm qualquer utilidade”

António Ramalho admite haver comissões sem sentido. E não quer cobrar juros negativos nos depósitos dos clientes

Na semana em que, no Parlamento, se debateram e aprovaram limites às comissões bancárias, António Ramalho admitiu que algumas “não têm qualquer utilidade”, embora considere que haverá outras que, não sendo cobradas, teriam utilidade. O presidente do Novo Banco lembra, por exemplo, que “não existe uma comissão de compliance, de risco ou de regulação e, no entanto, os bancos gastam fortunas com regulação, risco e compliance apenas pelo facto de terem a porta aberta”. E mostra-se disponível para discutir as comissões, cuja receita cresceu 3,9% em 2019, embora o essencial tenha sido “em assessorias e em grandes operações financeiras”.

E, apesar destas dúvidas, o Novo Banco vai aumentar as comissões em abril. Já comunicou ao mercado, porque é obrigado a fazê-lo com três meses de antecedência, mas serão “ajustamentos em linha com a pouca inflação” sem “alteração de quase nada no preçário”. O que deverá ter um efeito “muito reduzido” na receita e que irá servir para “manter o nível de comissões em 0,8% do ativo, que corresponde a uma cobertura de 75% dos custos de funcionamento”.

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