António Ramalho assegura que em 2021 o banco já terá lucros em termos consolidados. Sobre a venda, coloca ónus nos acionistas
António Ramalho afirma que, em 2019, o Novo Banco fechou um ciclo e está preparado para que até 2021 o ativo tóxico que herdou esteja limpo. Admite que há comissões que não fazem sentido e que as taxas de juro negativas são um dos grandes desafios da banca. Revela que o Novo Banco está disponível para entrar no capital da Efacec, se for necessário e diz esperar que a auditoria que está a ser feita à concessão de créditos entre 2000 e 2018 reflita a qualidade dos €3 milhões que o banco vai pagar.
O Novo Banco vai buscar mais €1037 milhões ao Fundo de Resolução. Ainda faz sentido falar em antecipação do montante a pagar pelo fundo ao banco?
A decisão de fazer ou não fazer a antecipação é uma decisão que os acionistas poderão tomar a qualquer momento. E é a eles que cabe decidir. A capitalização que vamos ter este ano decorre da normalidade do processo, sobretudo num tempo particularmente importante que são os três anos iniciais após a venda, o qual pressupunha uma reestruturação acelerada do banco. Os objetivos mais difíceis e o grosso da capitalização tinham de ocorrer neste período. €1000 milhões na altura da venda, mais €500 milhões dos obrigacionistas e mais €2976 milhões do Fundo de Resolução entre 2017 e 2019.
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