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Economia

Risco de prescrição no Montepio aumenta

Tomás Correia foi alvo de uma coima de €1,25 milhões por parte do Banco de Portugal, a mais alta entre os ex-administradores condenados. Todos recorreram para o tribunal. Julgamento decorre desde outubro de 2020
Tomás Correia foi alvo de uma coima de €1,25 milhões por parte do Banco de Portugal, a mais alta entre os ex-administradores condenados. Todos recorreram para o tribunal. Julgamento decorre desde outubro de 2020
Nuno Fox

Prescrições começaram antes do julgamento, em junho de 2019 e houve mais em dezembro. Em 2022 os factos estarão todos prescritos

Risco de prescrição no Montepio aumenta

Isabel Vicente

Jornalista

Há um risco grande de prescrição dos factos imputados a Tomás Correia e que deram lugar à aplicação de uma coima de €1,25 milhões pelo Banco de Portugal (BdP) ao ex-presidente do banco. De recurso em recurso, a retoma do julgamento poderá arrastar-se para o final do verão. Até que seja decidido se o recurso de Tomás Correia e dos restantes acusados para o tribunal de Santarém tem efeito suspensivo ou não — ou seja, se os arguidos têm de pagar ou não uma caução relativa às coimas aplicadas —, o Tribunal da Relação não pode pronunciar-se sobre os recursos do BdP e do Ministério Público (MP) quanto à nulidade das condenações por parte do tribunal de Santarém. Um contratempo que faz com que o tribunal tenha de voltar a decidir sobre a nulidade das acusações.

O efeito suspensivo do recurso colocou-se antes de o julgamento começar e os recursos entretanto interpostos, o primeiro pelo MP e os restantes pelas defesas dos arguidos, estão a atrasar a retoma do julgamento e a aumentar o risco de prescrições.

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