Economia

IPO troca gás por bombas de calor e energia solar

Sandra Gaspar, vogal do IPO, na sala das caldeiras que irão ser substituídas.
Sandra Gaspar, vogal do IPO, na sala das caldeiras que irão ser substituídas.
TIAGO MIRANDA

Projeto e eficiência energética do Instituto Português de de Oncologia de Lisboa (IPO) só espera pelo visto do Tribunal de Contas para arrancar com as obras. Quando concluído permitirá cortar 90% na fatura de gás natural.

O Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPO) vai investir cerca de €7 milhões num projeto inovador de eficiência energética, cuja face mais visível é um sistema de bombas de calor que substitui caldeiras a gás e que será alimentado a 50% por um parque fotovoltaico.

“O sistema já devia estar a funcionar desde agosto de 2019 e a permitir um corte de 90% na fatura de gás natural do IPO, mas só tivemos a autorização a 31 de dezembro, 16 meses depois de a pedirmos”, diz ao Expresso Sandra Gaspar, vogal executiva do IPO. Depois de efetuada a “via sacra” entre os Ministérios da Saúde e das Finanças, o projeto de “produção centralizada de águas quentes e geladas” para os 15 edifícios do IPO aguarda apenas o visto do Tribunal de Contas para entrar em obra.

O arranque dos trabalhos, que têm a duração de 361 dias, estava marcado para dia 2 de janeiro, mas novas prorrogações comprometeram a sua concretização. A candidatura foi aprovada, no âmbito do POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos), em maio de 2017. Devido aos sucessivos atrasos, o IPO prepara-se agora para pedir a terceira autorização para estender a despesa.

Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.

Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: hmartins@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate