Economia

Baixas para assistência aos filhos vão passar a ser pagas a 100%

Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de Portugal
Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de Portugal
MÁRIO CRUZ/Lusa

Assistência aos filhos em caso de doença ou acidente vão passar a ser pagas na totalidade, quando entrar em vigor o novo Orçamento do Estado, avança a ministra do Trabalho ao jornal “Público”. Segundos filhos até 3 anos também terão direito a um apoio para pagar creches

Pais que precisem de meter baixa para dar assistência aos filhos, em caso de doença ou acidente, vão passar a receber o salário por inteiro, em vez dos 65% atuais. A medida foi anunciada por Ana Mendes Godinho em entrevista ao “Público”, esta terça-feira e inscreve-se no pacote de incentivos à natalidade.

Segundo a Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, o reforço do subsídio passará a ser pago assim que o Orçamento do Estado entre em vigor. A par com esta medida, avançará também um alargamento da assistência a filhos com deficiência ou doença crónica que “passa a ser estendida às doenças oncológicas” e “a ser prorrogável até ao limite máximo de seis anos, com direito a um subsídio igual a 65% da remuneração de referência do beneficiário”.

Ana Mendes Godinho fala ainda do complemento de creche que o Governo quer passar a atribuir a todas as familias que tenham dois ou mais filhos. O complemento de creche será atribuido aos filhos que tenham menos de três anos, para ajudar nas despesas. O apoio, cujo valor ainda está a ser estudado, será atribuído quer a creche seja pública quer seja privada, e independentemente do rendimento da família, precisou a ministra.

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