O Novo Banco continua a pesar nas contas públicas. Não é uma surpresa. Afinal, há, desde 2017, um acordo que assegura que, até 2026, vão continuar a haver pagamentos à instituição financeira sempre que um conjunto de créditos e outros ativos, como imóveis, causar perdas. Só que o Governo e o Banco de Portugal, através do Fundo de Resolução, bem como a Lone Star, que é dona da maioria do capital do banco, querem acabar com essa possibilidade de pagamentos durante mais seis anos, como o Expresso adiantou em novembro.
Para isso, é preciso antecipar o encargo. É esse custo que é noticiado esta sexta-feira pelo Público: 1,4 mil milhões de euros. Uma despesa que, a concretizar-se poderá colocar em causa o excedente orçamental anunciado por Mário Centeno para 2020 (que, no entanto, poderá ser uma realidade já este ano).
Para perceber toda o tema é preciso recuar até 2017.
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