Reabilitação de fábrica de pão para receber Startup Lisboa tem preço base de €5,4 milhões

Concurso com preço-base de 5,4 milhões de euros (mais IVA) abre esta segunda-feira e estende-se por 11 dias.
Concurso com preço-base de 5,4 milhões de euros (mais IVA) abre esta segunda-feira e estende-se por 11 dias.
Jornalista
As candidaturas para a reabilitação e remodelação do futuro edifício da Startup Lisboa no Hub Criativo do Beato vão estender-se até dia 22 de novembro. Parte de um preço-base de 5,4 milhões de euros. Este é um dos passos para o desenvolvimento deste centro de inovação, que, como escreveu o Público há dias, ainda está longe de ser “maiores incubadoras da Europa”, como pretendido pela Câmara Municipal de Lisboa.
“O concurso visa a reabilitação da antiga ‘fábrica de pão e de confeitaria’, um espaço com cerca de 7 mil metros quadrados, cuja empreitada tem um preço base de cerca de 5,4 milhões de euros (mais IVA)”, assinala uma nota colocada no site oficial da Startup Lisboa.
Segundo a anúncio publicado na imprensa, as candidaturas podem ser enviadas até ao final do dia de 22 de novembro, sendo que esta fase pretende encontrar pré-selecionados, logo ainda haverá outras fases por onde passar.
O Eco refere que serão selecionadas 10 empresas para apresentarem uma proposta, não sendo ainda conhecidos os critérios de classificação dos interessados, que irão reabilitar o espaço que será o centro de incubação da Startup Lisboa, hoje na Rua da Prata. Segundo o Eco, o processo, em que os assessores são a Savills Portugal e a Macedo & Vitorino,
O anúncio sobre este espaço com 7 mil metros quadrados é feito pela AIEL – Associação para a Inovação e Empreendedorismo de Lisboa (“Startup Lisboa”), que é a responsável por gerir o projeto do Hub Criativo de Lisboa, que se estende por 35 mil metros quadrados.
O seu lançamento foi em junho de 2016, com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, a apontar para a expectativa de que seria “uma das maiores incubadoras da Europa”. Mercedes, Super Bock, Web Summit e Factory são as entidades que já têm lugar garantido, a par da Startup Lisboa – que, por gerir o espaço, lançou um concurso para a construção de residências temporárias.
Já há meses que há obras a decorrer mas, como o Público escreveu há uma semana, ainda pouco mais do que paredes existem, o que vai contra a expectativa inicial de, logo em 2018, ter o espaço a funcionar.
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