
A EDP está a desinvestir. Novos atores vão ocupando o seu lugar e canalizando dividendos para diversas geografias
A EDP está a desinvestir. Novos atores vão ocupando o seu lugar e canalizando dividendos para diversas geografias
A produção de eletricidade em Portugal foi durante décadas um monopólio da EDP, mas nos anos 90 este mercado começou a abrir-se a novos operadores. Foi um caminho lento, que só no início da presente década começou a rasgar a paisagem do sector elétrico com outros protagonistas de dimensão relevante, graças, sobretudo, à aposta nas eólicas, pelas mãos dos mais diversos promotores. Mas está em curso uma transformação acelerada que vai levar o controlo da nossa energia para outras latitudes.
As privatizações da EDP e da REN, em 2012, foram uma das faces mais visíveis dessa transformação, transferindo para a República Popular da China importantes fatias do capital das duas empresas. E suscitaram apreensão em parte da sociedade pela entrega à China de ativos estratégicos, como são a produção e distribuição de eletricidade (EDP) e o transporte de eletricidade e gás natural (REN).
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