
Banco diz que responsabilidades estão totalmente financiadas. Mas um documento enviado aos investidores admite que a situação pode obrigar à injeção de fundos por parte do banco
Banco diz que responsabilidades estão totalmente financiadas. Mas um documento enviado aos investidores admite que a situação pode obrigar à injeção de fundos por parte do banco
Jornalista
O Banco Montepio avisou os investidores para o desvio atuarial do fundo de pensões de €223 milhões que pode obrigar à injeção de fundos por parte do banco. O alerta foi dado num prospeto do programa de emissão de dívida do banco (Euro Medium Term Notes) datado de 31 de outubro para a emissão de dívida no Luxemburgo onde o ‘buraco’ no fundo de pensões é apontado como um dos riscos. No documento, o banco diz mesmo que “no caso de haver um défice das suas obrigações com pensões, o Banco Montepio pode ser obrigado a avançar com pagamentos adicionais para o Fundo de Pensões, o que dependendo do valor a injetar, poderá ter um impacto material adverso, sobre os negócios, reputação e resultados operacionais do banco”.
O prospeto refere que, a 31 de dezembro de 2018, “o desvio atuarial negativo acumulado do fundo de pensões era de €223 milhões”, o que compara com um desvio negativo de €188 milhões em 2017. No primeiro semestre deste ano, a situação voltou a agravar-se em mais €59 milhões. O documento chama ainda a atenção para outros tipos de riscos, como o investimento em dívida pública portuguesa, risco de crédito e malparado.
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