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Governo já está a negociar subida de salários com patrões

Governo já está a negociar subida de salários com patrões
Tiago Miranda

Pacto deve passar pela definição de um referencial para a negociação coletiva a vários anos. O modelo é semelhante ao do acordo alcançado em 1996, no Executivo de António Guterres. Governo está disponível para contrapartidas fiscais ou na área da formação.

O objetivo estava inscrito no programa eleitoral do PS, e o Governo de António Costa nem esperou pela tomada de posse. As reuniões com os parceiros sociais com vista à obtenção de um acordo para a subida dos salários em Portugal, que vá além do salário mínimo, têm vindo a decorrer. As conversas ainda têm carácter informal, mas foram confirmadas pelo Expresso junto do Governo e dos parceiros sociais. O modelo final não está fechado, mas o Expresso sabe que o cenário mais provável para o Governo é a definição de um referencial para a negociação coletiva que sirva de orientação para a atualização das grelhas salariais das convenções coletivas. Na prática, uma formulação semelhante à usada em 1996, no Acordo de Concertação Estratégica 1996/1999, no primeiro Governo de António Guterres. Que foi, de resto, a última vez que um acordo deste tipo foi alcançado entre os parceiros sociais.

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