A manutenção de Tomás Correia na liderança da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) está dependente da avaliação da sua idoneidade, nas mãos da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) e atualmente em curso. “Tomás Correia não irá anunciar a sua saída da liderança da Associação Mutualista Montepio Geral na reunião do conselho geral de 24 de outubro”, disse fonte oficial da associação ao Expresso. Uma informação que contraria a notícia do Expresso desta quarta-feira, onde era colocada como hipótese provável a sua renúncia nesta reunião, tendo em conta informação recolhida junto de várias fontes.
Mantém-se assim o impasse sobre a decisão de Tomás Correia em relação à sua permanência presidência do AMMG, enquanto se aguarda a decisão sobre a avaliação da sua idoneidade em curso na APS, e que deverá chegar nas próximas semanas. Têm-se admitido que a AFS irá tomar uma até ao final do mês em curso.
A 24 de outubro realizar-se-á a última reunião do conselho geral da associação mutualista, órgão consultivo que será extinto na sequência da revisão dos estatutos da associação. Havia a expectativa junto de conselheiros da associação de que Tomás Correia iria anunciar nesta reunião - onde serão analisados os resultados das empresas do grupo - a renuncia ao cargo, antecipando assim um eventual chumbo da sua idoneidade. Agora, Tomás Correia vem dizer que não o irá fazer.
Desconhece-se qual será o veredicto da ASF, que está a avaliar a idoneidade de outros 22 gestores da mutualista.
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