
Os socialistas querem rever o modelo de altos dirigentes do Estado, mas recusam-se a explicar ao que vêm. A CRESAP nunca foi bem vista no PS nem à sua esquerda
Os socialistas querem rever o modelo de altos dirigentes do Estado, mas recusam-se a explicar ao que vêm. A CRESAP nunca foi bem vista no PS nem à sua esquerda
Jornalista
No espaço de oito anos, o Partido Socialista mudou três vezes de opinião sobre a forma de nomeação dos altos quadros dirigentes do Estado. Agora, no programa eleitoral, António Costa diz que quer rever o modelo existente, mas faz tabu sobre o que aí vem. Será o prenúncio da morte da mal-amada Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP)?
No programa com que se apresenta às eleições, o PS diz que está na hora de revisitar a forma como as nomeações públicas são feitas. A alteração, abrangente, começa nos dirigentes superiores e respetivos braços direitos, estende-se aos intermédios e acaba nas empresas públicas. Mas se, em relação aos gestores das empresas públicas, o PS é claro ao dizer que passarão a ser escolhidos por concurso internacional, já no que respeita aos dirigentes superiores só uma ponta do véu é levantada.
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