O lugar de Paulo Macedo na liderança da Caixa Geral de Depósitos (CGD), instituição que lidera desde 2017, pode, muito em breve, vir ser posto em causa pelo Banco Central Europeu (BCE). O Banco de de Portugal (BdP) tem na sua posse uma auditoria interna realizada pelo BCP, que concluiu que Paulo Macedo esteve envolvido na contratação alegadamente fictícia de João Conceição, o assessor do ex-ministro da Economia Manuel Pinho.
Segundo o “Público” esta sexta-feira, esta auditoria terá agora de ser remetida para o BCE, para que reavalie se Paulo Macedo tem ou não condições de idoneidade para se manter à frente do banco do Estado.
O relatório da auditoria à contratação de João Conceição tem no centro o atual presidente da Caixa. Os factos ocorreram entre setembro de 2008 e maio de 2009.
Paulo Macedo, na altura gestor de recursos humanos do BCP e vice-presidente da mesma instituição, estará na origem da possível contratação irregular de João Conceição, e a quem o BCP durante nove meses pagou um total de 153 mil euros, apesar de Conceição nunca ter exercido as funções de director para que foi contratado, pois era assessor do ex-ministro Manuel Pinho.
A auditoria interna ao BCP foi desencadeada em Março de 2019, por Miguel Maya, depois de o BCP ser sido instado, em dezembro de 2018, pelo DCIAP a facultar informação detalhada sobre a contratação de João Conceição.
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